Foucault em suas "arqueologias" deixa claro que nunca tocaremos a origem de absolutamente nada, pois apenas podemos percorrer um caminho e tentar compreendê-lo, interrogando-o a todo o tempo. É isso que ele faz magistralmente nos três volumes de sua "História da Sexualidade" levando em consideração, estratégias, dispositivos e relações de poder. Mas há uma variável que falta à análise de Foucault na sua "História da Sexualidade" e que encontrei com alegria e encanto na leitura de " A Transformação da Intimidade" de Anthony Giddens: O Amor Apaixonado. O Amor Apaixonado, para o status quo, é, segundo Giddens, o mais subversivo, perigoso e poderoso de todos os poderes.
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